Sandra Bittencourt, pedagoga e especialista em Ensino Especial, Arte-Educação e Literatura Infantil e Juvenil, explica que ler em família, além de ser um momento de encontro e carinho, fortalecendo os laços afetivos entre pais e filhos, ajuda a desenvolver na criança o hábito da leitura. “Para brincar com as ilustrações ao folhear um livro e, mais à frente, descobrir as letras e as várias linguagens da imagem, do texto e da melodia da voz, não há idade específica para começar nem para terminar”, afirma.
Na avaliação de Sandra, é importante ler também para os adolescentes, contudo, sem didatismo, ou seja, sem a intenção de ensinar sobre algo específico. “As formas, os assuntos e as discussões serão diferentes, mas as possibilidades de aprimoramento das relações estarão presentes do mesmo modo.”
A educadora chama a atenção para a redescoberta das matrizes sonoras e sensoriais do indivíduo. “Todos nós trazemos referências do que nos marcou na infância, seja um som, a fala de algum parente ou mesmo uma sensação corporal”, destaca. “Dessa forma, a literatura possui função curativa, pois nos ajuda a entender aquilo que mudou profundamente nossa vida, apontando novos caminhos para uma existência mais feliz.”
É isso aí, Sandra, valeu pelas dicas! Qualquer dia, vou escrever sobre a Trupe Maria Farinha, um trabalho superlegal comandado por ela.
pedro antônio de oliveira