23.1.25
O lugar
20.1.25
Balitas e você, minha sorte de estrela
Maitê sonha em conhecer de perto Fafá Bueno, a digital influencer mais famosa de todos os tempos e, com um pouquinho de sorte, tornar-se megafamosa. Para isso, ela terá de participar de um concurso do Canal "Mulher de Hoje", da própria Fafá. O desafio consiste basicamente em produzir um vídeo revelando seu grau de altruísmo. Afinal, o que de bom ela realiza em prol dos humanos, dos bichos, da natureza e do mundo? Felisbertha, sua amiga número zero, será acionada para auxiliá-la nessa insólita missão. Contudo, os planos de Maitê serão atropelados por uma SNA – síncope nervosa apaixonativa, graças àquele menino perfeito em quem, acidentalmente, deu uma trombada em pleno recreio. E o pior de tudo é que o divo, um dia, desaparece da escola, deixando no ar um grande mistério e um fabuloso aperto no coração de Maitê.
8.1.25
Cristo Redentor lotado!
De fato, o lugar é lindo! Ver o Rio do alto do morro do Corcovado é uma experiência das mais incríveis que já vivi. Ainda mais quando se é agraciado com um dia azul e cheio de sol! Mas...
Como todo lugar muito conhecido, o Cristo Redentor exige da gente boas doses de paciência e resistência. Está bem... Não vamos reclamar. Quando se está por conta do lazer, até aquelas horinhas passadas em uma fila quilométrica, o ingresso caro e o empurra-empurra se tornam doces lembranças quando você volta para sua rotina insípida.
Você está convidado(a) a embarcar comigo no Trem do Corcovado, percorrer a mais antiga via férrea turística do Brasil, atravessando a maior floresta urbana do planeta, o Parque Nacional da Tijuca, e se deslumbrar com uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Clique na imagem acima e bora-lá!
Visite o Cristo Redentor! Conheça o Rio de Janeiro! Você não vai se arrepender!Boa viagem!
8.12.24
Não me canso de sonhar com dias assim
Alguém que descobriu de fato onde mora a paz.
E depois disso deixar a tarde me arrastar em longos passeios pela vida,
tomar banho de sol e rir de qualquer coisa
ao lado de uma boa companhia.
Pedro Antônio de Oliveira
13.11.24
Gostosura viver
Pastel de vento
Que é pra voar lá longe
Onde a tristeza nunca vai me alcançar.
Pedro Antônio de Oliveira
9.11.24
Ser humano e completo
31.10.24
Bem assim
9.10.24
Sopro veloz
vivo pequenas eternidades.
As noites e os dias sulcaram na pele
uma estrada.
Isso não há de ser nada.
Pedro Antônio de Oliveira
2.10.24
Entrevista sobre o livro "Meus heróis na sala de estar"
Pedro Antônio de Oliveira
29.9.24
Fonte dos desejos
21.9.24
Veja o que aconteceu ao visitar uma escola!...
Gente, ao participar de um Encontro Literário na Escola Espaço do Saber, em Belo Horizonte, eu descobri que estudei, da primeira à quarta série, durante a infância, com a diretora da instituição e com uma das professoras.
E você aí achando que história de novela é exagerada, irreal!... Fiquei de queixo caído quando, de repente, fomos rememorando nomes de colegas e professoras em comum daquela época. Era verdade! Tínhamos sido coleguinhas de classe! Foi tão emocionante!!
Voltamos ao passado numa máquina do tempo. Eta, mundo maravilhoso e pequeno! Que presente delicioso eu recebi, graças ao convite do professor Heitor Lima, que trabalhou meu livro Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras (Editora Lê) com os estudantes do Ensino Fundamental.
Quer ver mais imagens desse dia? Clique aqui!
Pedro Antônio de Oliveira
Sol de primavera
13.9.24
Lançamento em Belo Horizonte: "Meus heróis na sala de estar" - Dica de Cultura
Horário: das 11h às 13h30
Local: Livraria Jenipapo - Belo Horizonte (MG)
Endereço: Rua Fernandes Tourinho, 241 - Savassi
Ilustrador: EduSá
Dona Minervina Constância e Seu Bonifácio Ameno são avós incríveis. Mas alguém da família decidiu que, de agora em diante, o asilo é o melhor lugar para eles. Enquanto o neto corajoso tenta impedir essa separação, os rumos desta história começam a mudar. Ainda bem que o amor e a gentileza são superpoderes capazes de livrar os humanos da solidão. Afinal, nem todos os heróis usam capa ou voam sobre a cidade. Uma história sensível sobre afeto e transformação.
2.9.24
Lançamento do livro "Meus heróis na sala de estar" - Editora Lê
Livre no tempo
O vencedor
Existência
18.8.24
Certezas
Nossa missão: a paz
26.7.24
Meus heróis na sala de estar
Olá, pessoal!
Estou muito feliz em apresentar meu novo livro: Meus heróis na sala de estar, da Editora Lê.
É uma história bem bonita de afeto e transformação. Tudo pode mudar quando somos capazes de ver além das aparências e dar uma nova chance a alguém. Será que uma pessoa pode ser totalmente ruim? Ou, quem sabe, a luz que existe em nós pode, muitas vezes, estar apenas apagada?
Dona Minervina Constância e Seu Bonifácio Ameno são aqueles avós que a gente ama. Porém, querem mandá-los para o asilo. Mas isso não vai ficar assim. O neto mais corajoso tenta impedir que isso aconteça! O que ninguém imagina é que essa trama seguirá por caminhos surpreendentes.
Ainda bem que o amor e a gentileza são superpoderes capazes de livrar os humanos da solidão. Afinal, nem todos os heróis usam capa ou voam sobre a cidade. As ilustrações são do designer gráfico e artista visual EduSá.
Pedro Antônio de Oliveira
23.7.24
Entre o céu e o mar
14.7.24
Uma história sobre amizade e superação
Essa história é, mais ou menos, assim!
Um avestruz muito tímido tem uma amiga chamada Norbélia que, por sinal, é uma pata. O nome dele é Oreosvaldo, denominação que detesta. Por isso, por conta própria, ele se torna Billy. De onde ele tirou Billy? Ora, esse é o nome do vocalista de sua banda de rock preferida: “Os Inacreditáveis da Rua de Cima”.
1.7.24
A boa verdade sobre nós
Dizem que somos especiais, a única espécie no universo capaz de sorrir, de produzir lirismo, de sentir o sabor dos alimentos e ter sentimentos variados, bem diversos.
Achei isso incrível, porque sempre imaginei que fôssemos atrasados. Pensei que evolução mesmo era viver como aqueles seres estelares que conversam por telepatia, se alimentam de energia e nem precisam ir ao banheiro para fazerem suas necessidades.
Mas não. Somos a menina dos olhos do Criador e acompanhados bem de perto por nossos irmãos das estrelas. Ouvi dizer que todos querem ser como a gente. Imagine só! O povo lá das naves espaciais deseja muito ser como nós. Porque nosso corpo seria a mais complexa máquina já inventada pelo grande Engenheiro da Vida. Somos a mais rica criação de que já se tem notícia. Talvez, por isso, ocorram as abduções, os testes genéticos em humanos levados em discos voadores... Muita gente não acredita, entretanto são inúmeros os relatos. Eles estariam tentando decifrar nossos mistérios, conseguir um pouco da nossa carga genética para serem, um dia, iguais a nós.
Moralmente ainda estamos engatinhando, mas caminhamos na direção certa. Já evoluímos bastante, embora possa parecer que não. Afinal, noticiam por aí, o tempo todo, que o mundo anda péssimo, ruim como nunca. Porém, isso é um engano. O planeta e as pessoas melhoraram muito. É que a má notícia ainda está no cardápio do dia. Contudo, em breve, teremos a certeza de que há muita coisa boa acontecendo e de que o mal, infelizmente, ainda chama mais a atenção.
Temos leis que protegem as mulheres, os bichos, as crianças... Só precisamos fazer com que sejam efetivamente cumpridas. Chegaremos lá. Antes nem se falava em igualdade racial, em diversidade, em direitos dos idosos.
Voltando à questão de que somos únicos, exclusivos em nossos dons: o que garantem por aí é que música, poesia, pintura, essas manifestações lindas e sensíveis, apenas nós somos capazes de empreender, entre todas as galáxias existentes. Olham pra gente e nos enxergam como crianças no jardim da infância. Não nos consideram maus, apenas imaturos, espécies em evolução e, dessa forma, nos respeitam e nos tratam com o carinho de irmãos mais jovens que somos. Não é maravilhoso?
Parece fábula tudo isso? Fantasia? Bem... deixo pra você sonhar, imaginar e acreditar ou não.
A propósito, já ouviu falar em sementes estelares? Quer saber o que são?
Pedro Antônio de Oliveira
3.5.24
Como é possível
27.4.24
Milágrimas
1.4.24
30.3.24
Os nossos tempos
28.3.24
Traz o sol que eu abro um sorriso
20.3.24
Leve amor
Foto: Reprodução/Imgu
Na medida mais precisa que eu puder
Grilhões passageiros
5.3.24
Baby, clarear!
2.3.24
Professora recebe aplausos de amor
13.2.24
Estrada tão bonita...
Em algum lugar dentro de nós
31.1.24
O menino cego que ama o mar
... como quem ouve uma sinfonia
16.1.24
Como se fosse fácil
Soninha prometeu não falar mal de ninguém neste ano. Ela quer focar em si, no que deseja realizar, no que sonha em melhorar nela mesma.
Também já marcou salão, academia e Gestalt. Quer se renovar por inteiro. Trancou a boca para as massas e anda espalhando pra todo mundo que agora é vegana (desde ontem de manhã).
Além disso, ela jurou de pés juntos e pulando de uma perna só que vai concluir o inglês e chupar picolé de neve nos States... lá pra dezembro.
Ah... Soninha quer ser mais solidária com quem precisa; sua meta! Seja gente, seja bicho... não importa. Anda procurando no Google uma ONG conceituada para visitar e fazer doações (de tempo, seu valioso tempo, que, para ela, vale mais que dindim). Pode ser um abrigo que proteja de pintinho a javali. Ela ama incondicionalmente os animais.
Ihh... Soninha iniciou janeiro mais cósmica do que nunca. Fez uma lista de pessoas que ela gostaria de lacrar num contêiner e despachar num avião cargueiro em direção ao Deserto Antártico. Tudo porque, segundo ela, são seres de baixíssima vibração energética que podem bloquear seu futuro lindo, causando um curto-circuito destruidor e irreparável em seus planos mais simples.
Nem discuto porque essa querida sempre foi diferentona, mas de bom coração. Ficarei de olho. Caso a vida dela realmente decole numa explosão mágica de serenidade e sucesso, darei um jeito de copiar sua receitinha de felicidade.
Pedro Antônio de Oliveira
31.12.23
Feliz 2024 com os pés no chão
Qual a relação entre a virada do ano, as crianças, o céu ou o inferno? Nada e tudo. Sim, parece contraditório, mas não é.
A cada ano que se passa, renovamos nossas já combalidas esperanças de que tudo vai ser diferente ou melhor. Fazemos todas aquelas coisas como comer lentilha, 7 grãos de uva e pular ondas na praia. Isso para os que podem comer e para aqueles que vivem na praia ou passam o final de ano lá. Fazemos isso na busca de algo que nos ajude, ainda que sejam crendices, a reforçar nossa fé avariada nas instituições, nos homens e na continuidade do nosso planeta.
Trata-se, portanto, de indagar se teremos um futuro e quem estará nele, vivendo e tomando-o em suas mãos. Neste caso, é impossível não dizer que a virada do ano tem muito a ver com as crianças e os adolescentes, pois será deles este mundo que os adultos de hoje insistem em destruir. Mas, se não pensarmos seriamente sobre isso e ignorarmos o momento atual, é evidente que a virada nada representará nem para as crianças e adolescentes nem para nós mesmos, muito menos para o futuro da humanidade.
Precisamos começar a agir. Façamos isso agora, na virada do ano. Temos que nos engajar, unindo forças com milhares ou milhões de outros seres humanos, pois não estamos sozinhos. São milhões de pessoas que, como nós, pretendem tornar o mundo um lugar habitável para nossas crianças. Elas são o futuro, mas são também o presente – e, por isso, não podemos mais negligenciar essas vidas.
Para tanto, temos de nos unir e exigir o fim das guerras, consumidoras de recursos e esforços que, se fossem aplicados corretamente, poderiam acabar com a fome e a morte de milhões de seres humanos por doenças de toda ordem. Dezesseis mil crianças morrem de fome a cada dia no mundo. E, no cenário brasileiro, 44% das mortes de crianças por doenças poderiam ser evitadas facilmente.
Precisamos pressionar o Estado a cumprir seu papel, na busca de soluções para o aquecimento global, a fome, as doenças, além de fatores como desemprego, baixos salários, educação de qualidade, saneamento, entre outras medidas factíveis e urgentes para legarmos aos nossos pequenos um mundo habitável. Mais do que crendices que nos conduzem a falsas esperanças, precisamos de ação, proatividade e poiesis.
É isso ou inferno, apesar de muito preferirem o céu, a lentilha, as uvas e a praia, é claro.
26.12.23
A terra dos homens invisíveis
A dor caminha pelas ruas, prepara seus alimentos sob o viaduto, dorme em barracas, passeia entre os automóveis. Mas não somos mais capazes de vê-la. Naturalizamos o sofrimento. Simplesmente não temos tempo. Nossas vidas apressadas e nossos compromissos inadiáveis nos impedem de nos preocupar com tudo isso. Sempre temos muito mais o que fazer. O problema é com o outro e do outro. Não nosso. Não mesmo!
Algumas vezes já ouvimos dizer que somos todos irmãos. Verdade? E aquele ser humano desmaiado ou adormecido na calçada? Afinal é um extraterrestre, uma holografia ou uma ilusão da mente? Não é de carne e osso e sentimento? Por que será que cruzamos com ele e nem ligamos? Talvez tenha se tornado apenas mais um elemento da paisagem urbana.
Ruas e avenidas de incontáveis cidades do país hoje são depósitos de seres humanos esquecidos. Estão lá sujando tudo e oferecendo perigo à população, é assim que muita gente avalia. Não acha, no mínimo, absurdo que não demos a menor importância a isso?
Segundo dados do Cadastro Único, em dezembro de 2022, 236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil, o que significa que um em cada mil vive no país sem moradia digna, vagando por aí como indigente. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já aponta que esse número pode ser bem maior, beirando a casa dos 300 mil brasileiros sem teto.
Quando nos pedem alguma ajuda, fechamos o vidro do carro, mudamos o caminho para passar longe deles, desviamos o olhar, aceleramos o passo. Em nossa cabeça, grana nas mãos deles é para comprar algo que não presta, inútil. Já criamos todas as desculpas e resistências inimagináveis para reforçar ainda mais a exclusão e a indiferença. O caso é, sem dúvida, bastante sério.
Por mais otimista que seja, não observo uma solução fácil ou imediata no horizonte. Gostaria que, pelo menos, não tratássemos a situação com tamanho descaso, que pudéssemos nos sentir incomodados diante dessa realidade.
Precisamos investir dinheiro e energia para salvar vidas. Não é possível que continuemos seguindo com nossas rotinas alienantes nos comportando como ilhas nesse enorme oceano de desumanidade.
O que cada um de nós pode fazer?
Pedro Antônio de Oliveira
20.12.23
Um brilho a nos abençoar
O menino quer tanto se encantar de novo com as luzes de Natal.
Os dias andam tão diferentes. O tempo corre mais depressa e agitado. Em algum lugar, moram os sonhos que faziam seu coração pulsar. Uma saudade se sente por toda a fria cidade.
Ele já ganhou quase todos os presentes que queria na vida e sabe que hoje falta alguém ao redor da imensa árvore brilhante.
2.12.23
O que vale a pena
1.11.23
Caminhante
Pedro Antônio de Oliveira
28.10.23
Guerra e paz
Imagem: Uğur Gallen