É tempo de Carnaval. Todo tempo é tempo de ser feliz; mas, nesta época do ano, mais ainda! É quando as pessoas se jogam na avenida revelando a criança interior por vezes esquecida, revivendo fantasias, se pintando com as cores da alegria e se encantando de novo com a vida. É como se os problemas, as responsabilidades e tudo mais que nos impede de sorrir desaparecessem milagrosamente por alguns dias. Estaria aí o grande mistério dessa festa que arrasta multidões e une toda gente em torno do sorriso, da música e do brilho?
Então que tal voltar um pouquinho no tempo, especificamente no ano de 2002, e revisitar uma folia organizada por crianças já vividas? Muitas delas talvez não estejam mais aqui fisicamente. Afinal, já se passaram mais de 20 anos. O que importa é que essas pessoas não se preocuparam com a idade que tinham, com as dores que sentiam ou com as cicatrizes de nossa desafiadora existência humana. Elas simplesmente viveram a plenitude da efêmera felicidade pueril.
No vídeo acima, você vai se emocionar com o entusiasmo de centenas de senhoras da terceira juventude que prepararam suas próprias fantasias com materiais recicláveis para depois brilharem em um superbaile de Carnaval, promovido pelo Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Sesc MG), em Belo Horizonte. Das 18 unidades estaduais do Sesc em MG na época, sete participaram, entre elas a Venda Nova, por meio do bloco "Verde Vivo, Vida Nova", dentro do projeto "Abre alas! Terceira idade pede passagem".
Com lindas fantasias confeccionadas com plástico de garrafas PET, tampinhas e lacres de refrigerante, além de outros resíduos recicláveis, as foliãs mostraram que uma festa completa pode reunir amizade, beleza, paz e sustentabilidade.
Clique na imagem e se inspire! Ousadia! Felicidade não se adia!
Pessoal, olha que bacana! O Rafael Amado leu o livro Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras(Editora Lê) e gravou um vídeo sensacional interpretando com bonecos um trecho das aventuras do blogueiro poeta misterioso.
Obrigado, Rafael, pelo carinho! Fiquei muito surpreso e feliz! Quanto talento! Parabéns! E os fantoches dos personagens estão incríveis. O ilustrador Maurizio Manzo também viu e amou, sabia?
Receba nosso abraço de gratidão! Muita vida, saúde e alegria pra você e toda a sua família, querido Rafa!
Já faz tempo que declarei meu amor pelo Nordeste. Terra linda, repleta de paisagens luminosas e vento. Eu me sinto em paz, livre e revigorado ao sentir entrando pelos poros o perfume do mar e o calor das pessoas que conheço por lá.
A cada nova viagem, lembranças e saudades ficam gravadas na minha pele como uma tatuagem no tempo da vida, na alma imortal e amadurecida, em virtude das lições que a gente aprende.
Após esses anos de pandemia, tomei coragem, arrumei as malas e parti em direção a Jericoacoara, no Ceará.
Gravei muita coisa que vou postar aos pouquinhos no meu humilde e despretensioso canal sem identidade certa. Meus momentos, apenas isso.
Esse episódio é o primeiro. Se puder, acompanhe. Ficarei feliz com sua presença e seu carinho. Vamos lá?
No dia 27 de junho, conversei com os estudantes do 5º ano do Colégio Santa Marcelina de São Paulo, capital! Que presente maravilhoso!
As turmas fizeram perguntas sensacionais sobre a obra Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras, da Editora Lê! Eu adorei! O livro do Pássaro das Sombras já vem sendo adotado na rede Santa Marcelina há vários anos. Que alegria! Meu agradecimento a essa instituição de ensino tão querida, bem-conceituada e repleta de alunos e profissionais dedicados e carinhosos!
Um abraço especial e cheio de gratidão para as professoras Camilla, Fabiana, Alessandra, Graça e para as assistentes das educadoras. Obrigado à coordenação pedagógica e à direção do colégio!
Eu me diverti muito com o modo descontraído e entusiasmado dos alunos.
E quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo
Eu queria sair de tudo o que eu era
Pois viver… o senhor já sabe: viver é etecetera…
Cada criatura é um rascunho a ser retocado sem cessar
Tudo o que muda a vida vem sem preparos de avisar
E a felicidade se acha é em horinhas de descuido
Pois o rio não quer chegar, só quer ser mais profundo
Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais
É que de sofrer e de amar, a gente não se desfaz
E que passamos a fazer outras maiores perguntas
Porque a natureza da gente não cabe em certeza nenhuma
Guimarães Rosa
Este pequeno texto foi feito tão e somente com citações de João Guimarães Rosa, sobre os quais cometi a heresia criativa de ordená-las, mexê-las e cortá-las para que se tornassem uma peça única, mas sempre mantendo os elementos mágicos do mestre de forma perceptível. Adorei a brincadeira.
No dia 19 de outubro, eu me encontrei com os estudantes da manhã e da tarde do Colégio Santo Agostinho, de Belo Horizonte (MG). As turmas também contaram com a presença virtual do ilustrador Maurizio Manzo em uma conversa deliciosa. Havia alunos em casa e outros na escola.
A garotada fez perguntas e matou a curiosidade sobre o processo de criação do livro Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras, da Editora Lê! Maurizio e eu revelamos todos os segredinhos que envolvem os bastidores da aventura do poeta e blogueiro misterioso mais amado da internet.
Pena que passou rápido!
Muito obrigado à direção, à supervisão pedagógica, ao setor de biblioteca, à informática (que deu uma forcinha!), aos professores e aos alunos do Colégio Santo Agostinho! Um abração!
No fim de agosto, tive um encontro virtual sensacional com estudantes e educadores do Colégio Dona Clara, de Belo Horizonte (MG).
O bate-papo aconteceu em duas etapas: com a meninada do 3º ano do período da manhã e, depois, com o 3º ano da tarde.
Os alunos fizeram muitas perguntas sobre a obra Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras, da Editora Lê, recentemente adotada pela escola. Entre as dúvidas, a turminha quis saber como surgiram todos aqueles personagens divertidos da história.
Fiquei encantado com as belas ilustrações produzidas pela garotada, todas elas inspiradas na arte do ilustrador Maurizio Manzo que deu vida ao texto do livro. Eles também criaram lindos fantoches da bicharada da trama.
Sem dúvida, uma galerinha atenta, inteligente, educada e participativa! Parabéns a todos(as) pela interação! E um "muito obrigado" às queridas professoras que realizaram esse trabalho literário e pedagógico impecável.
À direção do Colégio Dona Clara, mais uma vez, minha gratidão. Um abraço especial para a coordenadora Carolina Chagas Fontana.
*Se você estiver acessando os posts de um smartphone, vá até o fim da página e escolha a opção "Visualizar versão para a web" para conseguir ver as imagens e os vídeos.
De repente, um vírus surge e se espalha rapidamente pelo mundo inteiro. Eu não tinha a real noção do que estava acontecendo até receber a notícia de que, no dia seguinte, eu teria que trabalhar em casa, obrigatoriamente, sem prazo para retorno presencial.
Eu me lembro bem do susto causado pelo vírus ebola, na África, da gripe suína que alcançou dezenas de países, incluindo os Estados Unidos, provocando muitas mortes no México. Não posso me esquecer também da epidemia de cólera no Brasil, no início dos anos 1990, quando passei as férias no Rio de Janeiro e quase tomávamos banho (meus primos e eu) com água mineral, por medo de contaminação (e excesso de zelo dos adultos). Caixas com vidros vazios de água se acumulavam na calçada do prédio onde ficamos hospedados.
Mas nada se compara ao terror do coronavírus, que nos deixou isolados, amedrontados, indefesos, de máscara (escondendo nosso sorriso); em alguns momentos, sem esperança diante dos milhares de mortes noticiados diariamente no país. Vale lembrar que o Brasil chegou a registrar em março de 2021, em apenas 24 horas, mais de 3.100 óbitos. Uma tristeza, uma catástrofe.
Após semanas e meses tão sombrios, a luz, o alento, a vacina! Impossível não se emocionar diante da perspectiva (mesmo que distante ainda) de voltar à vida normal.
Tudo ficou bem diferente na minha rotina. Assumi inúmeras tarefas que antes não eram minhas por permanecer quase todo o tempo fora de casa, trabalhando. Para proteger meus pais, passei a realizar todas as compras e resolver o que fosse preciso, de maneira a evitar que saíssem às ruas. Amadureci bastante diante de um novo desafio, o de me tornar pai dos meus pais, de higienizar tudo o que chegava, de auxiliar minha mãe com a panela de pressão, de fazer caminhada com meu pai como meio de disfarçar a prisão que impus a ele. (Engraçado que sempre sonhei em passar mais tempo com eles, de estar em casa à tarde, como nos tempos de criança, de não ter que me deslocar todo dia para o trabalho, enfrentando trânsito... Não pensei que iria vivenciar essa experiência, só que de um jeito mais angustiante, menos prazeroso.)
Foram incontáveis situações inusitadas (as quais não vou narrar aqui) como, por exemplo, blindá-los de visitas de familiares nos períodos mais críticos da pandemia e passar horas vendo filmes, séries e vídeos do YouTube para distraí-los, já que a tradicional programação da TV aberta se tornou ainda mais enfadonha e repetitiva com as reprises das novelas que minha mãe sempre fez questão de acompanhar.
Com tudo isso, comecei a experimentar a brincadeira de produzir alguns vídeos para o YouTube. Horríveis, na minha avaliação, em virtude da pressa, da falta de ânimo e da destreza que perdi por passar anos sem gravar coisa alguma.
Mas está aí o registro da minha primeira dose de vacina contra a covid-19. Na pressa, esqueci o apoio da câmera e fui filmando heroicamente com uma das mãos e dirigindo também com apenas uma delas, o que não recomendo a fazer por se tratar de um ato incorreto em termos de segurança no trânsito.
Perdi a timidez e decidi postar aqui essa alegria como forma de agradecer a Deus a oportunidade de estar vivo, de receber a vacina, e homenagear todos os profissionais que tornaram possível esse dia. Aos cientistas, médicos, enfermeiros, técnicos, todas e todos os envolvidos, o meu muito obrigado, minha gratidão, meu reconhecimento e minhas preces de proteção.
Que a gente aprenda algo útil e libertador, que haja um significado maior de evolução por trás disso tudo, que possamos enxergar além da materialidade um novo caminho, uma saída para nossas trapalhadas como seres humanos e nos tornemos espécies melhores. Há muito chão pela frente, eu sei. Basta ler os jornais e portais, e constatar ainda tanta desumanidade, tanta destruição da natureza, tanta escravidão de animais e humanos, tanta atrocidade. Quanta falta de bom senso. Quanta ausência de amor.
Mas não percamos a fé e a vontade de sermos um dia, de fato, centelhas de luz nesse mistério todo, que é a nossa existência no universo.
Um abraço a todos e todas. Continuem se cuidando. O meu carinho por sua presença e por sua leitura. Assista aos vídeos. Faça também. Passe a registrar os dias especiais porque a vida, a vida é tão rara.
Pedro Antônio de Oliveira
Registro da segunda dose de imunização contra a covid-19
Registro da terceira dose de imunização contra a covid-19
Registro da quarta dose de imunização contra a covid-19 e da vacina contra a gripe
Durante esta pandemia, comecei a rastrear os aviões no céu. Toda tarde, caminhando entre os muros da minha casa, me habituei a seguir aqueles pássaros de ferro por meio de um aplicativo. Então descubro de onde vêm e para onde estão indo. Se vão viajar para muito longe, se trazem alguém de volta pra casa.
Fico imaginando as pessoas lá dentro com suas histórias, seus sonhos, suas tempestades e alegrias. Fico querendo também ganhar a liberdade, abrir as asas, deixar as preocupações de lado, encontrar meus amigos, abraçar de novo, sorrir, sentir o vento atrapalhar meus cabelos, o sol dourar meu rosto e aquecer minha esperança.
Tão bonita a vida, tão preciosos os encontros, tão necessário o afeto. Quando foi que começamos a nos perder? Se seguirmos a fumacinha branca daquele avião, encontraremos de novo o paraíso do qual um dia fomos expulsos?
Em tempo: Hoje minha cidade decidiu fechar todo o comércio não essencial outra vez. Agora o perigo do tal vírus ameaça as crianças. Há várias internadas e outras na fila de espera. Estou me sentindo triste.
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer.
Entre tantas mensagens lindas que recebi hoje de meus amigos, uma me tocou mais profundamente. E por isso resolvi postá-la aqui. Foi enviada pela Lindalva, uma querida colega com quem trabalhei durante muitos anos.
Não importa sua crença. Este tempo tem sido de transformações pra todo mundo. Talvez você não tenha parado para pensar nisso. Mas todos esses acontecimentos, com certeza, possuem um significado enorme. O que será que precisamos aprender? Quem está nos ensinando? Será que deixamos nossa espiritualidade de lado em meio a tantos afazeres? E o invisível? Será ele nos chamando para uma reflexão?
Estamos nesta vida para algo maior. Vamos levar a sério nossa lição e nossa missão.
O melhor presente deste Natal não está à venda nas lojas. Longe ou perto, o importante é que estejamos juntos, que a presença seja sentida, que as energias do amor e da esperança sejam mais fortes que a ausência física.
Eu já fiz minha lista de desejos: vida, saúde, abraços, família, amigos, encontros, sorrisos e liberdade! Bem, esses são apenas alguns! Vamos sonhar com o melhor e alcançar!
Um feliz e abençoado Natal pra você e pra todos que são importantes na sua vida! Obrigado pelo carinho de sua presença na Torre Mágica! Venha sempre! A sua companhia é riso para o meu coração. E riso é luz!
Com todo mundo sem poder sair de casa, a bibliotecária Arlete de Menezes Leal criou o canal Biblioteca sem muros. O projeto começou durante esta pandemia como forma de aproximar os leitores do mundo das histórias. De forma leve, descontraída e muito inteligente, Arlete deixa o internauta louquinho para passear de novo entre estantes físicas repletas de livros e escolher uma aventura para ser sua companhia. Pode ser também um romance, uma obra de suspense ou de poesia.
Tem dicas para todos os gostos!
E um dos vídeos foi dedicado ao livro "Oreosvaldo, o Pássaro das Sombras" (Editora Lê), de minha autoria. Eu adorei! Clique aí, na imagem acima, para assistir, e conheça um pouquinho sobre a obra.
Acesse o canal no YouTube e fique por dentro de muitas outras resenhas incríveis!
Obrigado, querida Arlete Menezes!
Fico até sem palavras para agradecer tanto carinho.