Minha casa era grande. A rua também. E a esquina ficava a quilômetros de distância. E o Natal demorava a chegar. A mão do meu pai era a maior que existia. Minha mãe sempre sabia das verdades. Eu não duvidava de nada. Pensava que ser adulto era ser alguém de outro planeta. Pra ser sincero, achava uma idéia maluca essa história de crescer.
PEDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
3 comentários:
Sua arte..nas fts é incrível ...além dos pequenos textos.....
Hoje tudo é pequeno, cabe na palma da mão.
A gente cresceu e continua brincando como criança, mas com brinquedos de adultos.
É estranho.
B Principezinho!
Meu querido...
Fique tranquilo porque o seu coração jamais será adulto e é isso o que importa!
Beijos
Adri*
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