1.7.24

A boa verdade sobre nós


Dizem que somos especiais, a única espécie no universo capaz de sorrir, de produzir lirismo, de sentir o sabor dos alimentos e ter sentimentos variados, bem diversos. 

Achei isso incrível, porque sempre imaginei que fôssemos atrasados. Pensei que evolução mesmo era viver como aqueles seres estelares que conversam por telepatia, se alimentam de energia e nem precisam ir ao banheiro para fazerem suas necessidades. 

Mas não. Somos a menina dos olhos do Criador e acompanhados bem de perto por nossos irmãos das estrelas. Ouvi dizer que todos querem ser como a gente. Imagine só! O povo lá das naves espaciais deseja muito ser como nós. Porque nosso corpo seria a mais complexa máquina já inventada pelo grande Engenheiro da Vida. Somos a mais rica criação de que já se tem notícia. Talvez, por isso, ocorram as abduções, os testes genéticos em humanos levados em discos voadores... Muita gente não acredita, entretanto são inúmeros os relatos. Eles estariam tentando decifrar nossos mistérios, conseguir um pouco da nossa carga genética para serem, um dia, iguais a nós.

Moralmente ainda estamos engatinhando, mas caminhamos na direção certa. Já evoluímos bastante, embora possa parecer que não. Afinal, noticiam por aí, o tempo todo, que o mundo anda péssimo, ruim como nunca. Porém, isso é um engano. O planeta e as pessoas melhoraram muito. É que a má notícia ainda está no cardápio do dia. Contudo, em breve, teremos a certeza de que há muita coisa boa acontecendo e de que o mal, infelizmente, ainda chama mais a atenção. 

Temos leis que protegem as mulheres, os bichos, as crianças... Só precisamos fazer com que sejam efetivamente cumpridas. Chegaremos lá. Antes nem se falava em igualdade racial, em diversidade, em direitos dos idosos.

Voltando à questão de que somos únicos, exclusivos em nossos dons: o que garantem por aí é que música, poesia, pintura, essas manifestações lindas e sensíveis, apenas nós somos capazes de empreender, entre todas as galáxias existentes. Olham pra gente e nos enxergam como crianças no jardim da infância. Não nos consideram maus, apenas imaturos, espécies em evolução e, dessa forma, nos respeitam e nos tratam com o carinho de irmãos mais jovens que somos. Não é maravilhoso?

Parece fábula tudo isso? Fantasia? Bem... deixo pra você sonhar, imaginar e acreditar ou não. 

A propósito, já ouviu falar em sementes estelares? Quer saber o que são?

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Pedro Antônio de Oliveira

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