Era uma vez um garoto tímido. Seus pais não acreditavam em seu potencial. Nem ele. Mesmo assim, lá no fundo, ele queria muito provar que era um sujeito capaz.
Era uma vez também uma bruxa sem vocação para bruxa, motivo de bastante gozação, até da própria irmã. E era uma vez, ainda, um escritor cansado de escrever biografias enfadonhas, de gente desinteressante e careta. Seu maior sonho era se dedicar a contos de terror (com muito sangue e pavor!), coisa que experimentou fazer (e bem!) durante a adolescência.
Na noite do Dia das Bruxas, seus olhares e sonhos pousam sobre a mesma estrela. E essa estrela brilhou tão intensamente que uniu os três destinos numa aventura saborosa, cheia de emoção e ternura. "Primeira estrela que vejo, dá-me tudo o que desejo.''
Foi a Aléxia quem trouxe para mim, da Argentina, "Serafín, el escritor y la bruja" (de Claudia Piñeiro). Antes, fez questão de ler o livro para a pequena Lara, uma garotinha que ama histórias, assim como eu. Acabei de lê-lo agorinha há pouco, e sabe de uma coisa? Me bateu uma vontade irresistível de buscar a minha estrela. Aqui estou, na janela!
pedro antônio de oliveira
2 comentários:
Essa estrela é mágica... Mas é verdade que basta querermos para começar a fazer acontecer em prol de nós.
Beijos,
Olá, quanto tempo!
Adoro histórias (contadas, lidas ou assistidas) em que pessoas distantes acabam se cruzando por algum motivo. Que, se não fosse aquela particularidade, jamais teriam se encontrado.
Essa fórmula tem funcionado em me agradar. Seja em filmes de ação, de comédia e, quem sabe, em livros como "Serafín, el escritor y la bruja".
Achei a sinopse interessante. =)
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