Eu sou daquele tempo, daquela rua, daqueles amigos. Quem é que podia correr livremente pelos quintais? Todo mundo, ora. E, no mundo, os muros ainda não separavam as pessoas.
E os anjos, como nós, brincalhões, ralavam os joelhos com a gente
e quebravam suas asas para nos proteger.
Hoje, o maior risco é riscar da lembrança pessoas queridas. Afinal, parece tão fácil se distrair com
os assuntos sérios de gente grande. Eu também corro esse perigo, apesar de não ter crescido.
Os amigos: eu, Renata e Eveline. Bem atrás, Rodrigo, correndo. Década de 1980. |
Se não estou enganado, a primeira bike da rua (e daquela turma) foi uma Caloi vermelhinha, da Kátia; depois, veio a da Eveline, uma Cecizinha dourada, um charme. A minha era uma Caloi azul (céu),
que ganhei de aniversário; quase morri de emoção.
Os aniversários memoráveis. Este foi na casa da Eveline. O ano: 1988. |
Na foto acima, posso ver e sentir saudade: Gleice, uma das poucas amigas queridas que ainda vejo, Elke (será que é assim mesmo que se escreve?), Eunice, Rodrigo (de pirulito na boca), Renata, Deivison (de pirulito na mão), Marcela, Nilton (Tó), Eveline e... chiii! Esqueci o nome da ruivinha, prima da Eveline. Mereço perdão?
Claro que sim, pois este post saudosista denuncia que a idade está chegando.
Clique e assista ao vídeo:
"E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade
Alegria e amor..."
"Bola de meia, bola de gude" (Milton Nascimento)
pedro antônio de oliveira
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