10.2.20

Uma abraço de coragem


E dizem que um anjo trazendo um sol nas palavras ergueu o menino.
Foi numa manhã de domingo, aparentemente comum.
Com seus poderes de anjo, falou entre um sonho e outro, no restinho de sono, coisas tão bonitas que pareciam água matando a sede. O menino achava que já tinha perdido toda aquela ilusão que o acompanhara desde os primeiros passos. O menino achava que já tinha perdido. Mas ele se esqueceu do anjo que nascera antes dele e que, lá das altas nuvens, tinha feito uma promessa: jamais abandonar seu protegido. O anjo, antes de mais nada, era seu melhor amigo.

Pedro Antônio de Oliveira

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