Mas o ônibus era "maneiro". Quem bolou aquele invento tinha um coração bem grandão e respeito por ser humano. O trocador fez um "jóia" pra ele, com jeitão de amigo, enquanto apertava os botões das engrenagens que colocavam em movimento o tal negócio. Bem que todo ônibus podia ter aquilo. O garoto sorriu meio tímido disfarçando o entusiasmo da novidade, nem ligando pro fato de ser como era.
A mãe também, com sorriso na cara, parecia contente de ver o filho se divertindo naquele lugar que nem era parque de diversão. Jamais vou me esquecer da expressão de alegria do garoto logo que o elevador começou a baixar. Desci do ônibus pensando em como Deus é sábio ao inundar de alegria o coração de pessoas que todos os motivos poderiam ter para ser infelizes.
PEDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
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