Ele me pediu: "Deixa eu ir?"
E eu devolvi com um aperto apertado no coração: "Você promete que volta?"
Ele fez um "não sei" meio desconcertado. "Vai que eu gosto lá de cima", se desculpou. Então embraveci de uma vez: "Você é ou não é meu amigo?"
"Mas é meu sonho", argumentou.
Aí, achei melhor não insistir. Com sonho não se brinca. Soltei-o e, pouco a pouco, ele ganhou o céu.
PEDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
5 comentários:
jajajajaja
Pedro...td bem?Fiz aquele lance do contador de visita que vc sugeriu....só que entrou embaixo(advogados-rj).O que pode ter acontecido?Um abraço,Monique
já li seu Blog hj.....
Ok!!Amigo Blogueiro....depois eu faço......rsrsrsrsrs.....
Pedro, primeiro de tudo me desculpe se esse recado não soar muito feliz. Mas aconteceu uma coisa hoje e eu fiquei meio 'pra baixo'. A história é longa, mas tá no meu último post.
E, segundo e mais importante, que textos maravilhosos! Eu, sem dúvida alguma, não menti ao dizer que você faz as pessoas sonharem. Você, aliás, fabrica os sonhos. Aposto que tem uma caixinha cheia de sonhos e idéias e histórias, prontas para serem desembrulhadas, contadas e emocionadas!
Você está, e não é de hoje não, no meu coração, vio?
Lu Paes!
Ai, Pedro! Bobagem sua dizer que eu estou abrindo essa caixa maravilhosa de sonhos! Eu já disse que ela pertence à você, e à tantos outros escritores - poderia citar Clarice Lispector, Lygia Bojunga...- eu só posso participar dessa caixa assim: lendo os textos e sonhando essas histórias incriveis! Você, eu sei que pode, e que vai, completar essa caixa até ela transbordar sonhos e vidas-imaginadas ou reais! E, sei também, que você terá mais vinte mil caixas de sonhos muito melhores!
Da amiga sonhadora...
Luiza
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